Governo teve de paralisar as atividades por cerca de 15 dias em outubro

Imagem da sede do governo dos EUA refletida na água é feita do 15º dia de paralisação por falta de acordo. (Foto: Mark Wilson/Getty Images/AFP)
Foto: Mark Wilson/Getty Images/AFP

Os encarregados das negociações orçamentárias no Congresso dos EUA chegaram nesta terça-feira (10) a um acordo preliminar para financiar o governo além do dia 15 de janeiro e evitar uma nova paralisação por falta de fundos como a do último mês de outubro.

O legislador republicano Paul Ryan e a senadora democrata Patty Murray, que lideraram as negociações, anunciaram em entrevista coletiva os detalhes do acordo, que também altera parcialmente para os anos fiscais 2014 e 2015 os abruptos cortes do gasto público que entraram em vigor em março.

Paralisação do governo
O governo teve de paralisar suas atividades no dia 1º de outubro, por 16 dias, fechando parques e dando licença para funcionários, porque o orçamento para o ano deveria ter sido aprovado até o dia 30 de setembro e não foi.

Sem o orçamento, o governo federal vinha tendo seus gastos garantidos por permissões temporárias, chamadas de “resoluções continuadas”. A última, aprovada em março, expirou naquele dia, 30 de setembro.

A menos de duas horas do fim do prazo, em 16 de outubro, a Câmara aprovou um acordo que aumentou teto da dívida e pôs fim à paralisação das atividades do governo e à chance de o país ficar impedido de tomar emprestar mais dinheiro no mercado e honrar seus compromissos. O texto  previa a elevação do teto da dívida do país até pelo menos 7 de fevereiro e a reabertura do governo até 15 de janeiro.

Fonte: g1.globo.com (da EFE)