
Moradores de áreas centrais de Miami, como Brickell, Edgewater e o centro da cidade, se mobilizaram contra um aumento de impostos proposto pela Miami Downtown Development Authority (DDA). O aumento, que adicionaria aproximadamente $34 por residência, está sendo amplamente criticado pelos residentes, que apontam para problemas de qualidade de vida e o já elevado custo das taxas de condomínio, que subiram cerca de 59% desde 2019. Durante uma reunião pública, diversas pessoas expressaram sua frustração, citando questões como ruas sujas, lojas fechadas e a crescente população de sem-teto, além do impacto financeiro negativo sobre os moradores da região.
A DDA defende o aumento de impostos como uma medida crucial para o futuro desenvolvimento da área, argumentando que os fundos arrecadados ajudarão a impulsionar melhorias na infraestrutura e atrair mais investimentos para a região. No entanto, os moradores, representados pela Downtown Neighbors Alliance e seu presidente James Torres, enfatizam que o foco principal deveria ser a melhoria imediata das condições de vida e o alívio financeiro dos proprietários de imóveis, que já sofrem com as taxas elevadas e a crise econômica. Eles acreditam que, antes de cobrar mais impostos, a cidade deveria resolver os problemas atuais, como a falta de limpeza nas ruas e a insegurança pública.
A tensão entre a DDA e os moradores tem aumentado, com ambos os lados apresentando pontos de vista distintos sobre o que é melhor para o futuro da região. A decisão sobre o aumento de impostos será feita na próxima quinta-feira pelos comissários de Miami, e os residentes aguardam ansiosamente a votação, na esperança de que suas preocupações sejam ouvidas e levadas em consideração. O resultado dessa votação pode ter um impacto duradouro tanto nas finanças quanto na qualidade de vida dos moradores do centro de Miami.
Atualização em 24.09:
O DDA de Miami compartilhou os valores corretos em atualização recente. Usando dados do avaliador de propriedades da cidade, o custo real para os contribuintes cujas casas custam entre US$ 500.000 e US$ 999.999 é de US$ 2 anualmente, e para casas entre US$ 1 milhão e US$ 1.999.999, é de US$ 6 anualmente, e não $34 como mencionado anteriormente.